Disperso de tudo

Deixei de crer nos supostos afetos, talvez por isso eu

agora enxergue sem cores.

Não creio na bondade, nos sons, falácias, quiçá nos odores.

É tão triste, eis um mundo vazio, sem crença nos seres, disperso de tudo, é um viver na terra de mudos, pois, não ouço verdades naqueles aos quais me circundam.

Sávio Soares
Enviado por Sávio Soares em 04/05/2017
Reeditado em 04/05/2017
Código do texto: T5989477
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