Fragmentária
Eu mesmo não passo de fagulhas.
Sou a rima quebrada,
a melodia desguiada,
que se perdeu.
Sou a coisa leve e que pesa, pesa
- num eterno estado de sublimação,
sublimando.
E, aos poucos, descobri que escrever pensamentos
é como um suspiro
- quase uma descontração
dos músculos.