O amor e o poema


 
O amor pode acontecer sutilmente
Sem pressa e sem sofrimento
Enlaça o ser no seu doce encantamento
 
O poema vem solto, à revelia
Voa livre nas asas da inspiração
Não admite um freio, nem guia
 
O amor, tão festejado e aclamado nos poemas
Não traz consigo a almejada felicidade
Quando vem escrito na esteira da inverdade
 
O poema nasce ali, no seio dos sentimentos
Expondo a dor, a alegria e a desilusão
Nem sempre é original, mas é a voz do coração
 
O amor quando é autêntico e verdadeiro
Não requer justificativa e nem escusas
É cristalino desde o início ao dia derradeiro
 
O poema registra em suas linhas
Muitas dores, abrindo certas feridas
Quando resgata emoções há tempos contidas
 
O amor pode ser breve ou eterno
Jamais duvidoso, parcial ou desleal
Só florescerá se sua essência for natural
 
O poema tem um começo e um fim
Encerra uma aventura poética do coração
Fala de amor, mas também de desilusão




Uma adorável interação do poeta Marcus Rios



Marcus Rios


O amor muitas das vezes
Acontece assim
Por acaso,
Por um simples olhar
pelo momento em que
Os dois trocaram olhares,
Mas tudo acontece
Ufaaaa tudo muda.




 
Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 19/06/2017
Reeditado em 21/02/2018
Código do texto: T6031367
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