DESCAMINHOS
 
No meu passo
sem compasso,
eu devaneio a esmo,
perdido, sei, de mim mesmo,
procurando me encontrar.
Mas não sei em qual lugar,
eu me perdi, por aí.
Passam anos, desenganos...
Que haverá por trás dos panos,
que tapam a verdade - maldade,
não consigo adivinhar.
Nada muda, nada muda, 
por favor alguém me acuda,
senão eu vou me afogar,
embora longe do mar.