Quando estás vestida
Quando estás vestida,
Ninguém imagina
Os mundos que escondes
Sob as tuas roupas.
.
Assim, quando é dia,
Não temos noção
Dos astros que luzem
No profundo céu.
.
Mas a noite é nua,
E, nua na noite,
Palpitam teus mundos
E os mundos da noite.
.
Brilham teus joelhos,
Brilha o teu umbigo,
Brilha toda a tua
Lira abdominal.
.
Teus exíguos
- Como na rijeza
Do tronco robusto
Dois frutos pequenos –
.
Brilham.
Ah, teus seios!
Teus duros mamilos!
Teu dorso! Teus flancos!
Ah, tuas espáduas!
Marcia Eli
Quando estás vestida,
Ninguém imagina
Os mundos que escondes
Sob as tuas roupas.
.
Assim, quando é dia,
Não temos noção
Dos astros que luzem
No profundo céu.
.
Mas a noite é nua,
E, nua na noite,
Palpitam teus mundos
E os mundos da noite.
.
Brilham teus joelhos,
Brilha o teu umbigo,
Brilha toda a tua
Lira abdominal.
.
Teus exíguos
- Como na rijeza
Do tronco robusto
Dois frutos pequenos –
.
Brilham.
Ah, teus seios!
Teus duros mamilos!
Teu dorso! Teus flancos!
Ah, tuas espáduas!
Marcia Eli