Apressado Tempo

Um sopro ao vento, e se vai a vida

Seus dias, seus sonhos,

Sem tempo ao tempo

E na amarga dor da perda

Gemidos e lamentos

De angustia, de vazio, de solidão...

O sol já perdeu o brilho

Se fora a luz da magia, do encanto

Saudades foi apenas o que restou

Do que fora um dia de luz

De alegria, de sorrisos

De viva esperança...

Mas o horizonte a frente, é preciso olhar

Seguir adiante, o tempo não para

A vida não espera

Dia após dias, a noite vem

Sombria e triste, abraçar a alma

E roubar as lágrimas...

O orvalho frio da manhã que surge

Adormece ao chão, alimentando vidas

Nascendo a cada noite, morrendo a cada manhã

Assim como a vida

Não é dono de si mesmo

Mas escravo do tempo, apressado tempo...

Luis Antônio Mendonça
Enviado por Luis Antônio Mendonça em 25/06/2017
Código do texto: T6037188
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