Herói recluso

Faço eu
As palavras do poeta
Que não é profeta
E nem passarinhador
Figura que faz ressoar o seu canto
Livre voar daquele bichinho
Que fora de seu ninho
Mantém-se enjaulado e entristecido
Soa seu canto
Derrama-se em pranto
Ninguém se preocupa com a sua prisão
Pobre passarinho
Que vive a cantar
Suaves e ricas sinfonias
Capazes de nos alegrar
Encantos em assovios
Pulando de um lado para o outro
Escassez de uma liberdade
Vida triste de um pequeno ser
Que se valoriza com sua cantoria
Repentes que viram assanhos
Fantástico refrão em poesia. (PV)
Paulo Vasconcellos
Enviado por Paulo Vasconcellos em 29/06/2017
Código do texto: T6041023
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