Eu não sou quem aparento ser
Eu não sou quem aparento ser
Quem eu sou os olhos não enchergam
Os meus sonhos guardados
Minhas dores doidas
Minhas feridas inflamadas
Estão invisíveis em minha estatura
Robusta e corpulenta.
Minha alma é tranquila e calma
Uma boa inquilina no meu corpo
Não o entorpece com drogas
E não o martirizá com as dores
Aguenta todas sozinhas,
Lubrificando-as com lágrimas
Para que desçam melhores.
Você não consegue ver tudo isso
Não somente com os olhos
Apenas com um tempo ao meu lado
Verás que esse sujeito robusto e corpulento
Mal tem ombros para suportar seus próprios sentimentos
Em primeira vista, você nem imaginaria, que eu os teria.