SAMARA

Azuis como os céus serenos

Eram os olhos de Samara,

E como grãos de areia

Eram também tão pequenos

Os sonhos que até então sonhara

Desde a infância primeira.

Um dia um anjo lhe disse,

Como uma voz interior,

Que jamais desistisse

De sonhar com amor,

Mas que passasse a sonhar grande,

Porque merecia muito mais

Do que crera merecer

Até aquele instante.

E foi assim, no remanso da paz,

Que Samara passou a ver

Em cada sonho um porquê,

E a aceitar a vida como ela é:

Tudo é possível àquele que crê

E busca com fé.

Carlos Henrique Pereira Maia
Enviado por Carlos Henrique Pereira Maia em 17/07/2017
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