Já passou

Eu vi, eu vi de longe uma rainha acuada

Em um castelo, com uma quarta parede

Em sua sensatez sacrificou seu cão

Estrebuchava seus súditos

Ela foi expulsa de cabeça erguida

O fantasma não lhe intimidava

Como passas, não se sabe, o quê

Rápido arrumaram o palácio

Os homens não perdem uma luz

No fundo do túnel, apagam

Oh o tempo não é mentiroso

Uns vão acelerando para não caírem

Outros pegam carona na insensatez

Há aí quem seja o Judas

Nas europeias não há redenção

A maioria sofre, outros pulam de alegria

Não é carnaval, é a terra do carnaval.

Varenka de Fátima Araújo

Varenka de Fátima
Enviado por Varenka de Fátima em 29/07/2017
Código do texto: T6068632
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