De: Silvino Potêncio >As “Rimas” do meu versejar!
As “Rimas” do meu versejar,
São veredas por onde a poesia vagueia,
Passeia a esmo, sem rumo, sem parar!...
Elas apenas vão em busca do som,
E da sintonia musical de cada palavra do mote.
As “Rimas” do meu versejar,
Vão à procura dos seus iguais,
Voam em sons de fantazias para se acertar,
Com harmonia e sincronia do meu pensar.
Porque…
Rimar é dar harmonia,
Dar ao som as palavras que um dia,
As escrevemos com amor e nostalgia,
De um certo momento fugaz,
- O de satisfazer o ego e a Alma
Deste poeta primaz,
--- que vive dentro de nós.
Mas há muito ficou pra trás!
- Rimar é formatar
É fazer frases soltas ao vento,
Mas de forma bela e suave!
Harmoniosa sintonia em pensamento!...
E, sobremaneira, com um eco de fora para dentro... Neste meu epicentro.
Por isso vamos rimar!
Vamos ver o mar e navegar!
Sentir o odor do infinito da onda rolar
Onde o princípio do fim é nunca parar,
De te amar!...
De te amar!...
E de te adorar!
(in: EU, O PENSAMENTO, A RIMA!...)