Quando sobe a lua cheia
Disperso perfumes na corrente do mar,
sou o verbo em ação nas ondas de Nanã.
O vento desmente a cor dos cabelos
quando navego rios e banho-me
nas praias ainda desertas.
Rasga-se a alma no meu peito.
Tresloucadamente digo teu nome
depois da meia-noite quando sobe
a lua cheia.
Não toleras os vestidos da noite,
quando cheia de ira, rasgo véus
sobre o leito.
Na perplexidade imersa nos sentidos,
morro quando morres nas curvas do
meu corpo todo oferecido ao mar.