SIDÉREAS ESPACIAIS

De olhos grudados

Ao céu anil, sórdidos

e algemados ao infinito

Do meu ego infinitivo,

A gravidade baloiça o horizonte.

Pairando no espaço, estrelas

gigantescas, aventuram-se trínulas

prismáticas, feixes e faixas exóticas

velocíssimas, fugacíssimas, violetas,

despontando a poesia das cores volutas.

Exclamo o horizonte!

E aceito o consolo pendente.

Interrogo o vasto céu infinito,

E observa-me em um chão finito,

Que escalda a testa até ao gradiente.

Oh! Sidéreas, vão para ti, meus devaneios

celestes, longos siderais e passeios

que correm o espaço, e Cá de baixo,

a caricatura criatura térrea no seu eixo.

BY MATOLA.CALVINO

RS - 26/08/2017 (At 9:20 PM)

Kalvino Matsolo
Enviado por Kalvino Matsolo em 27/08/2017
Reeditado em 02/06/2024
Código do texto: T6096177
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.