Magna
Restou essa assimetria tão pungente
que o melhor seria dar o fora!
O momento era oportuno...
Vidas em hiatos...
Mas teimosa, e sentindo estrelas,
Segurei firme a esperança!
Urgência de amor transbordar!
Desnecessário seria...
se não fosse essa carência berrando aos ouvidos!
Ando violenta...
Pq alma em acoite quer presença inteira e sempre!
Porém, desfigurando-eu pq amor é não cabal
Sabe? quando falta aquele canto de coração preso a qualquer outro canto
O só gostar não me é útil – fácil o ir...
Amar é mais raro e a gente não quer deixar escapar
Preciso do alimento: êxtase do outro!
Como a simples expiração em dia que peito ta cheio de flores
Mas eu culpada! Assenti com os olhos e o peito que podia vir
E num andamento não visto,
sorriso escorreu pelo canto da boca, pulou da alma
como sempre é quando somos arrebatados
...Magna ainda é à espera do arrebatamento reciproco...