seja-lhe minh’alma doce companhia
minha alma despida vive alta,
no espelho do peito é a face grávida e oculta da lua.
minha alma vestida é vária e é única,
na gravidade suspensa orbita a mais antiga melodia.
que na tábua rasa da vida seja-lhe minh’alma doce companhia,
despindo vestimentas recomponha harmonias.
na amplitude, na vastidão, no arranjo dos silêncios,
entre pétalas de versos sejamos dos laços efêmeros eterna poesia.
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Baltazar