seja-lhe minh’alma doce companhia

minha alma despida vive alta,

no espelho do peito é a face grávida e oculta da lua.

minha alma vestida é vária e é única,

na gravidade suspensa orbita a mais antiga melodia.

que na tábua rasa da vida seja-lhe minh’alma doce companhia,

despindo vestimentas recomponha harmonias.

na amplitude, na vastidão, no arranjo dos silêncios,

entre pétalas de versos sejamos dos laços efêmeros eterna poesia.

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Baltazar

Baltazar Gonçalves
Enviado por Baltazar Gonçalves em 01/09/2017
Reeditado em 22/01/2018
Código do texto: T6101320
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