firmamento

o tormento torna

luz na labuta do corpo.

o forro azul das estradas

infinitos se divergem dos

atos de ferro, voz e nas correderas

das trevas, voz luminosa no

crepusculo da primavera,

o corpo não sabe de si

da crescente estrada do mundo

não sabe das angustias que

corroem as pedras, da ventania

subterraneo dos vigentes, enquadrar

o melhor ângulo e atirar o retrato

ao seu encontro, tantas vida partidas,

tantas silheutas mal preenchida, danço

como posso nessa noite triste, mas

não cuspo no prato que outrora me

deu a luz da esperança, que foi uma

ilha de alegria e ternura,

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 13/09/2017
Código do texto: T6112528
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