MEU JEITO
Preciso ser feliz,
Mas dispenso seu nariz
A dirigir minhas ações,
Pois tenho razões,
Que ele desconhece;
E, se conhece,
Se esquece
Da face;
Perdida há uma era,
Da criança que não era;
Deixada na encruzilhada
Daquela vida ali encerrada.
Como a pedra do moinho,
A vida dá voltas, e nessas voltas,
Apesar dos traumas,
Retoma seu caminho.
E eu, apesar de imperfeito,
Levo meu jeito
De viver,
Que nada tem a ver
Com o seu;
Que se norteou,
A partir de então,
Sem emoção.
Juber Neves - 16/09/2017