Silêncio da noite

A amiga aprimora no pensamento bandido

os passatempos levados pelo tempo,

a noite deveras ao som da vida

vindo de ninguém,

levado para alguém...

Folgar as vertigens fornidas

pela exaltação da natureza

guarindo a vida levada pelo tempo,

sabia,a noite rega o silêncio

forjado pela seresta dos velhos boêmios...

As batalhas devassaram as manhãs

esplandecidas pelo sol

desejadas por alguém,ninguém

colaborando para uma noite artificial silenciosa...

As bombas ferem os dias desertados

destruindo o progresso criado,

conduzido pelos ratos,

concretizando a noite que chega

com a erupção da manhã...

Os inimigos cospem o meu rosto

cicatrizado pela doçura de uma flor

e o dono do nada destrói as estrelas

com a felicidade de ninguém

calando a humanidade para sempre...

Antônio Cazumbá 1988

Antônio Cazumbá
Enviado por Antônio Cazumbá em 09/10/2017
Código do texto: T6137934
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