Tempo

"O tempo não pára, não"

O tempo dispara, quando bem entende.

Corre. Sorri sarcástico ao seu desespero, fugindo.

Morosamente se arrasta quando não é conveniente fazê-lo.

Ah! O tempo maldito tempo.

Sua índole questionável exaspera.

Suas maneiras vulgares de fuga.

E modos severos de nos enlouquecer.

Sempre antagônico aos nossos desejos.

Nós, pobres mortais reféns de sua perversidade.

Ah! O tempo maldito tempo !

Me "dá" um tempo, poxa !

Fabricio Oliveira
Enviado por Fabricio Oliveira em 19/08/2007
Reeditado em 23/09/2016
Código do texto: T614145
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