O rosto

É o primeiro a se dar

É lá que se escreve o parto

A paisagem do encontro

E o sorriso que (a)guarda.

O rosto revela e encobre

Alimenta e garimpa; Tanto

O medo quanto o sonho

Percorrem rastros e linhas.

Dá olhos ao que avista

Boca aos que chamam;

Voa arvorando o infinito

E quando pousa faz templo.