O poema, a poesia

O poema, a poesia

dema

Radiante, manifesta-se minh’alma,

vestida da luz das manhãs de verão;

cores vivas, encanto e afável olência

que os versos fagueiros, de amor em essência,

grafados da pena que trazes na palma,

fazem desabrochar em meu coração.

É fato que, às vezes, percebe-se o blue

no tom das imagens, mais cinza que azul;

doutra feita, porém, o lilás de festa

evoca memórias da boa seresta.

E, se acentuado o matiz violeta,

ao certo é paixão à “romeu-julieta”.

Esplendor de lumes, nuances, olores,

música suave, prazer com sabores,

tragédia, tristeza, penumbra, sangria,

os traços marcantes de qualquer poema,

quando lapidado com gran maestria,

não são nada mais do que elos de algema

do engenho poético com a poesia.

demaisilva
Enviado por demaisilva em 08/11/2017
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