Canto de Ternuras...
Há noites assim, avarentas...
frios lábios espectrais
a espreitar, ciumentos
alma carregada de aldravias.
Memórias solitárias essas...
deixam sangrar no peito
grande martírio...
Alma faz o quê?
Despida, assim, como a lua
mata seus ais,
estrelas embala pra que a esperança arda,
de todos os sóis saia?
Merda miserável!
Precisava de um abraço. Da própria candura.
Quiçá, caindo em cascata sol apareça
e onde se deitam nada menos
do que as cinzas do seu corpo
o impossível carinho
em troca de felicidade
conte-lhe ternuras...
Há noites assim, avarentas...
frios lábios espectrais
a espreitar, ciumentos
alma carregada de aldravias.
Memórias solitárias essas...
deixam sangrar no peito
grande martírio...
Alma faz o quê?
Despida, assim, como a lua
mata seus ais,
estrelas embala pra que a esperança arda,
de todos os sóis saia?
Merda miserável!
Precisava de um abraço. Da própria candura.
Quiçá, caindo em cascata sol apareça
e onde se deitam nada menos
do que as cinzas do seu corpo
o impossível carinho
em troca de felicidade
conte-lhe ternuras...
(*) Imagem: Google
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Magnificente interagir... Show de poesia!
De Escreverati De Luca:
" Não há mais sol, foram-se as noites de sol.
À partida que se deu, naquele lençol,
antes aquecido pelo corpo teu,
hoje apenas amarrotado,
pelo teu peso magoado,
há apenas a tua presença ausente.
À falta que ficou,
à saudade que aportou,
"alma faz o quê?"
De Eemanuel:
"O teu romantismo emana da tua alma
Ler-te sentir-te é delicioso deleite
Os versos sublimes meu coração acalma
Despertando, em mim, um amor ardente".
De mdc santos:
"Desabafo sem dó
caminho sendo traçado
entrelinha sem nó.
Aborrecimento em exposição
bela é a poesia
silenciando coração."