Infinito azul!

Lembro dos dias
que em vão
caí em prantos.
Foi o vento cruel
dos desenganos.
Era outono,
desaguou
o abandono
e, no ressoar
das horas
sufocadas,
veio pranto
ferir a alma!
Adormeci 
na cama
do lamento.


O dia nasceu...
sinto distante 
o passado.
Foi só uma nuvem
de lágrimas!!
É o infinito
azul que fica!