Relatos

[Verso 1]

Ódio contamina minhas veias

Sanidade de Lovecraft

A mais negra de todas as ovelhas

Da vida falsa sendo interprete

Vazia a sua vivencia

Perdida a sua essência

Rotina o seu algoz

Retinas não ouvem sua voz

Lamento por atos que eu não fiz

Palavras mudas é o que o mundo diz

Os lábios dela um dia eu quis

E esse desejo agora aqui jaz

Por mais belas que sejam

Ninguém regará suas flores

Por mais fortes que sejam

Ninguém liga pras suas dores

[Ponte]

Mortes internas

Vivendo em cavernas

Mortes internas

Vivendo em cavernas

Mortes internas

Vivendo em cavernas

Mortes internas

Vivendo em malditas cavernas

[Verso 2]

Restos de sonhos guardados

Pesadelos em evidencia

Sorrisos falsificados

Mentem tanto quanto a aparência

Momentos de reflexão

Medo da vida gera aflição

Quando mais nada te satisfaz

A depressão molda o que você sente e faz

Carrego um fardo invisível

Felicidade é algo sensível

Dias escuros mesmo com sol

Momentos mudos mesmo com som

Uma mente cheia de avaria

Do poeta o que seria

Se não houvesse a dor

Pra cada linha e cada verso compor

Gabriel DNS
Enviado por Gabriel DNS em 24/11/2017
Reeditado em 03/02/2018
Código do texto: T6181281
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