Relatos
[Verso 1]
Ódio contamina minhas veias
Sanidade de Lovecraft
A mais negra de todas as ovelhas
Da vida falsa sendo interprete
Vazia a sua vivencia
Perdida a sua essência
Rotina o seu algoz
Retinas não ouvem sua voz
Lamento por atos que eu não fiz
Palavras mudas é o que o mundo diz
Os lábios dela um dia eu quis
E esse desejo agora aqui jaz
Por mais belas que sejam
Ninguém regará suas flores
Por mais fortes que sejam
Ninguém liga pras suas dores
[Ponte]
Mortes internas
Vivendo em cavernas
Mortes internas
Vivendo em cavernas
Mortes internas
Vivendo em cavernas
Mortes internas
Vivendo em malditas cavernas
[Verso 2]
Restos de sonhos guardados
Pesadelos em evidencia
Sorrisos falsificados
Mentem tanto quanto a aparência
Momentos de reflexão
Medo da vida gera aflição
Quando mais nada te satisfaz
A depressão molda o que você sente e faz
Carrego um fardo invisível
Felicidade é algo sensível
Dias escuros mesmo com sol
Momentos mudos mesmo com som
Uma mente cheia de avaria
Do poeta o que seria
Se não houvesse a dor
Pra cada linha e cada verso compor