Um gosto
com sol a pino, em terra tupi-guarani,
"Berço da Americana Democracia"
deparo-me com o "ymbu"
gosto arrastado da infância,
o azedo saliva à memória.
os olhos viajam na fruta
sem passagem de volta...
da raiz às folhas, dos galhos à copa,
a árvore sagrada do meu sertão,
que dá fruto e de beber, o azedinho
arranca-me uma doce emoção!
A lenda
saudação, "cumade fulôzinha"!
sempre ali sentada à sombra
a troçar das desavisadas crianças,
que não ousam se ausentar do terreiro...
com seus negros cabelos brilhantes,
eis aí, a guardiã do meu umbuzeiro!