Humanidade
Na rua sem luz,em meio a sarjetas
Um corpo infantil se cobre de letras
Seu grito sem som de fome suplica
Um pouco de pão ,sonhá-lo evita.
A mesa está posta de farta comida
Vazia de gente, vazia de vida
Nos quartos imensos não há moradia
O corpo está cheio a alma vazia
Com falsos prazers,com tolos desejos
Perversos,malvados destroem a sí mesmos
Os homens são cégos de olhos sadios
Só pensam em sí mesmos aos outros são frios
Gastam fortunas por vida na lua
Enquanto na terra há vidas na rua
Cínicos homens de egoismo fatal
Esposam o bem,amantes do mal
Séculos pasam,mil coisas mudam
Em nome da fama Os ricos ajudam
Pedindo a outros a paz mundial
Que imagem hipócrita,que superficial
Grandes herois mudaram a historia
Apenas seus filhos cantaram vitorias
Porem digo,inutil sangue derramado
Se o coração humano não for mudado.