Agradeço ao poeta e amigo Gualberto Marques por sua
magnífica interação.

A Dança do Albatroz

Numa rotineira, árdua e longa busca,
O seu piar doce e estridente lança.
Assim o das outras aves ofusca,
Não perdendo alento nem esperança.

Nesse cantar guarda muita saudade,
Do tempo em que se divertia a mergulhar.
Hoje vai caçando presas sem piedade,
pois precisa, seus filhos alimentar.

Tal já não acontece no momento,
Que vivo alguns dos meus sonhos em vão.
Qual albatroz paticando suas aéreas danças.

Onde vai voando com algum desalento,
Num voo acrobático de alucinação
Em que mergulha as suas asas brancas.

Gualberto Marques
Sonya Azevedo
Enviado por Sonya Azevedo em 08/01/2018
Reeditado em 11/02/2018
Código do texto: T6220149
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