Perdido na Solidão

Nos lírios do campo
entoarei cânticos
na celeste abóboda
da bondade e do espírito 

Serei um apaixonado
pelas flores campestres
perdidas no firmamento
celestial da fantasia 

Andarei talvez perdido
nas estepes da Ásia
em busca de uma princesa
no seu palácio encantado 

Sou o senhor da minha vontade
e mandar que se faça paz
coberta de ninhos de andorinhas
duma Primavera fugidia 

Minha alma sentirá os sinos
da aldeia da magia
coberta de açucenas
pelas terras do além 

Sou um vadio campestre
um poeta perdido na solidão
de uma casinha confortável
coberta de flores maravilhosas 

Terei asas para acompanhar
a minha amiga águia
pelo mundo fora
com o sorriso de uma criança 

Então a flauta deslizará
com canções que irão adormecer
o pobre poeta
À espera da sua irmãzita.
pedrovaldoy
Enviado por pedrovaldoy em 24/08/2007
Reeditado em 02/02/2010
Código do texto: T622383