AO VOLTAR

A imensidão de minhas conquistas...

Um deserto folheado a pedras...

Até o silêncio mantém seu jeito...

Quando ecoam minhas frases incertas...

E o ruir de minha farsa...

Se o “ferir” é mais aceito...

Eu já não meço minhas promessas...

Nenhuma terá efeito...

Se já previ, e ignorei...

Se já senti, e até deixei...

Se já menti, por pura estupidez...

Só faz a solidão ter vez....

Privaste a calma, negou desejos...

E nem suas fotos, me lembram o tempo...

Do entardecer rumo ao sereno...

Seus verdes olhos, doces trejeitos...

E ao voltar, não que eu espere...

Mesmo eu querendo, talvez eu negue...

O teu amor, por uma noite....

Por uma noite, por uma noite !!!