A Eternidade

Quantas vezes sofrer, por tantas vezes morrer pela eternidade?

No infinito de suas expansões celestiais,

o tempo te perderá, rompendo as paredes do teu mar.

E uma primavera e um verão, em um piscar de olhos,

e as vezes um ciclo lunar, te abençoarão.

Uma vida, um pensamento e um momento,

o tempo no coração, a saúde no espirito e uma meditação.

A força da terra, das águas, do fogo e do ar,

que venha abundância de querer amar.

Que se enraíze a certeza do ser

Que se nutra no banho do amor

Que se transforme na luz do viver

E que voe com as asas da fé

E o que fica? Carinho pela própria criança.

Uma bengala para um vovô que tanto anda.

E um índio, que é tão vivo quanto o brilho de um amanhecer.