A PORTA BATEU

Quando a porta bateu,doeu

Ela gostaria de gritar e dizer,não vá.

Falaria de suas dúvidas e diria és meu.

Contaria suas mágoas e suas inseguranças

Que invadiria sua alma naquele instante

Ao ver partir o que tinha,percebeu

Que eram cascatas transformadas em cachoeiras

Ao lembrar os momentos vividos,talvez falsos,

Mas que eram quase perfeitos,

Viu a vida sair quando a porta bateu.

Com dor pergunta ao espelho da vida :

- Porque tanto desespero me invade,

Foi a relação sofrida com o abandono,

Como sapato velho deixado de lado?

Pelo canto da boca que estragaste com o sal a doce alegria da vida?

No teu coração o espaço era pequeno não havia lugar para mais um?

Esquecida por não ter carinhos,

Era deixada murchar no canto da casa

E pra sorrir a lágrima chegava primeiro.

Me diga porque doí tanto meu peito?

Responda invisívivel figura refletida!

Não quero ser mulher amarga,

Sou tola,fraca,uma vida sem vida

Apenas desejada ser por ele amada

Viveria outra vez a mesma vida,

Se não faltasse a voz sufocada no peito

Se eu tivesse gritado guando a porta bateu!

Olga Yeda
Enviado por Olga Yeda em 27/08/2007
Reeditado em 05/01/2008
Código do texto: T625809