ILUSÕES DA NATUREZA

As árvores tombam,

As folhas se espalham

Juntamente com estas árvores,

Cai a esperança de sobreviver

A natureza sofre, está sendo agredida

É ofendida pela ganância burguesa

É morta por miseráveis inocentes

Que a matam para matar,

Matar a fome de seus herdeiros de miséria e sofrimento

A cada árvore tombada, a cada folha que se espalha

Uma vida tem seu fim,

Uma lágrima, banha o rosto do nativo

Que ama sua terra

A natureza mesmo ferida, destruída

Nunca reclamou da gente

Manifesta-se, mas como apelo,

Para não ser destruída

Por quê maltratar esta terra, onde tudo que se planta Dá?

Se é para ela que vamos, quando o ciclo da vida se Completa

A relva do orvalho da manhã se desfaz na aurora

E antes mesmo que o sol apareça,

A natureza esta a morrer

Como fazer a vida vingar

Com este solo úmido, fértil, de calor perene

Que de forma escrupulosa, vem sendo destruído???

Onde está o amor pela vida?

A beleza deste céu , que as vezes chora

Ao deparar-se com as enormes feridas nas mata

Que para aliviar a dor, sopra suavemente

Inalando o cheiro doce do jasmim,

Para convencer o ganancioso, de que ela está sofrendo

As vezes lava seus ferimentos, para ver se eles Podem cicatrizar

Mas, a ganância de alguns,

É maior que seu amor próprio,

E ai, o sofrimento vem . . . .

A grandeza e a beleza poética

Não nos insere apenas no vento que sopra

Mas na dor que sente

Carrega-nos como aprendiz que nunca aprende

E como mestra nos espia no deslizar

De suas lágrimas

Em meio as nuvens

Em meio a estas rimas, amplas

Que voam sem limites, pedindo paz.