Singularidade da Dor
Afluem, fluem, surgem
Todos os sentimentos do mundo se reúnem
Nada além de eu e o espelho
Todos os sentimentos do mundo se reúnem se espalham e se confundem
O amor já não é tão amor como antes
E nem a é dor da mesma forma
Tudo emaranhado, retorcido...
Mas o medo salta
Ele se destaca na confusão e engloba tudo
Será? Será que agora deixarei
de assalto a culpa me tomar
Culpa pelas tantas coisas que fiz, pelas que não fiz, pelas que falei, pelas que não falei, pelas que pensei e tantas as outras.
Conseguir realmente não me deixar levar por essa onda emaranhada que fundi tudo
Como ouro sob o fogo intenso e me queima pela garganta abaixo.
Como não me queimar se tudo é fogo? Confuso...
Que me queime, que queime goela abaixo
Que me tome e de algum modo me purifique!