Singularidade da Dor

Afluem, fluem, surgem

Todos os sentimentos do mundo se reúnem

Nada além de eu e o espelho

Todos os sentimentos do mundo se reúnem se espalham e se confundem

O amor já não é tão amor como antes

E nem a é dor da mesma forma

Tudo emaranhado, retorcido...

Mas o medo salta

Ele se destaca na confusão e engloba tudo

Será? Será que agora deixarei

de assalto a culpa me tomar

Culpa pelas tantas coisas que fiz, pelas que não fiz, pelas que falei, pelas que não falei, pelas que pensei e tantas as outras.

Conseguir realmente não me deixar levar por essa onda emaranhada que fundi tudo

Como ouro sob o fogo intenso e me queima pela garganta abaixo.

Como não me queimar se tudo é fogo? Confuso...

Que me queime, que queime goela abaixo

Que me tome e de algum modo me purifique!

Aneleh
Enviado por Aneleh em 03/04/2018
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