Pintada de aquarelas

A poesia flui
Como a alma do poeta
Na sub camada discreta

A última Seria o fim
De uma reta.

Que seria das curvas
Se os olhos pudessem ver
Além dela

Que seria do casulo
Se a borboleta na hora certa
Bate suas asas
Pintadas de aquarelas
Secretas.

O poeta reuni as falas
Das fadas
Só não não fala
O que deve ser inscrito
Nas pedras

Delas
A dureza
A rústica
A polida;

São pedras
Que rolam
Se beijam
Entre elas...

Versos
Veste de papel
De luz ao relento,

De pó,
Tinta,
De cores,
De sombra,
De sopros...Do tempo.
isis inanna
Enviado por isis inanna em 08/06/2018
Reeditado em 08/06/2018
Código do texto: T6359110
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