Noite.

Noite.

Quando o sol fecha a porta

Nas nuvens tintas mornas

E assim mais tarde todos recolhidos

Sem um canto de ternura

Das janelas com grades

Uma abertura do escuro da noite

Lá onde não existe um véu agitado

Onde o gélido coração estremece

Diante das figuras passantes

Os sons de latas vazias

O vento dar seu ar de graça

Que congelam os que estão na calçadas

O amor para uns como roleta Russa,

Para outros, sentimento eterno

E, o meu corpo já não consegue erguer

Meus versos são pingos no deserto.

Varenka de Fátima Araújo

Varenka de Fátima
Enviado por Varenka de Fátima em 10/07/2018
Código do texto: T6386775
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