Minha Amante

Quando não te vejo,

Torno-me inquieto,

Me sinto inútil, sem desejo,

Até meu sorriso eu veto.

Sei que demais eu me apego,

Não resisto e me faço de duro,

Falam que é paixão, eu nego,

Lá vou eu de novo contra o muro.

Quando você chega eu me entrego, Esqueço do mundo, vou ao extremo.

Eu vivo você e não abnego,

Afinal sou saudável ou veneno?

Se você não chega, fico na mira,

Às vezes à noite me esconde,

Diz-me a verdade ou conta mentira.

São pegadas vazias, que sonde.

O silêncio me ronda eu grito,

Vou falando teu nome em excesso.

Sou intocável, talvez atrito,

Sou totalmente você, eu confesso.

Estou à margem da estrada,

Se tenho paz eu não me rendo.

Quando entendo não me agrada,

E assim eu vou vivendo.

Sabes tu és a minha magia,

Meu Sonho de consumo,

A massagem que me alivia.

Tu és o meu alvo o meu rumo.

Você é minha esperança polida,

Minha praia distante,

Minha chegada, minha saída,

Minha liberdade vulgar, minha amante.

maninhu
Enviado por maninhu em 04/09/2007
Código do texto: T638898
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