O meu acordar

Contam-me ínclitos anjos

o honrado desvelo

da guarda celeste

que guarda teu nome.

De olhos pequenos e esfíngicos

que pulsam segredos,

que matam desejos

com o seu mirar.

Nas asas de um sonho fremente,

corcel incandescente,

atroz feiticeiro,

propus-me a voar.

Despertei com a súbita incógnita

que me engasga manhãs,

que não conta teu corpo,

que não fala teu cheiro.

E então, peregrino;

sigo pela tua imagem,

desbravo ouvindo teu canto,

sorrio ao ver os teus olhos,

e me perco em tua redenção.

Eduardo G Silva
Enviado por Eduardo G Silva em 23/07/2018
Reeditado em 23/07/2018
Código do texto: T6398122
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