DESATINO

E assim nasce o Poema,

em Desatino.

Como se fora asco

à Liberdade.

Sendo esta filha dos favores,

da compra do sorriso,

e da Verdade.

Liberdade esta que não quero,

pois nela atrela-se a Igualdade.

Entre Bem e Mal,

entre o Feio e o Belo.

Nesta confraria de prostitutas,

que do Poder fazem o Preço,

Aviso desde já que prostituta

não é palavra Maldita;

é apenas um emprego.

É a Perdição dos Favores,

tão comum nesta nação.

Vendida por dinheiro alheio,

dinheiro do Povo,

este o Grande Cafetão.

NELSON TAVARES

Nelson Tavares
Enviado por Nelson Tavares em 27/08/2018
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