Horizonte

Chega a tarde fico a te admirar,

às vezes não resisto, quero te possuir,

ando, ando, tento aproximar,

você parece fugir.

Não desisto, saio a te seguir,

oh! Meu horizonte me espere,

não quero, não posso me cansar,

tenho que te alcançar.

Pois tenho pressa, em te desvendar,

dispõe de uma janela gigante,

toda escancarada para mim,

sem limite, não quero te fechar.

O dia se vai,

a noite mágica te esconde,

eu, já estou exausto,

quero dormir, onde? Onde?

Bem ali tem um tapete,

os olhos palpitam,

um lençol de folhas verdes baila,

no ritmo do vento.

Termina meu dia,

começa a noite,

eu sento, atento,

em plena agonia.

Não me entrego,

te quero na mão,

meu horizonte fantástico,

minha real ilusão.

Amanhã te acordo cedo,

antes que possa me perceber,

te pegarei de surpresa, tenho enredo,

tática e prática, você vai ver.

E quando você se render,

eu serei teu dono,

vai me pertencer,

não vai mais fugir.

Vou te descrever,

relatar sua fama,

por mais que revele seu ser,

não vai me convencer, minha dama.

maninhu
Enviado por maninhu em 09/09/2007
Código do texto: T644845
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