Melancolia

Eu quero ver reverter a melancolia

Dos afagos quando aparecia

No ápice da madrugada.

Eu sou a própria solidão,

Nos dias comuns não tenho chão,

e preciso das carícias sem maldade.

Você que tanto sofre, esquecerá,

Eu que guardo em silêncio, surgirá,

Nessas madrugadas melancólicas

Com a saudade que não quero mais sentir

Agora me perco de ti,

Indo completamente para o lado oposto,

Pois acredito no pressuposto

Do seu esquecimento.

Sou a egoísta que aguarda um convencimento,

mas você continua a correr rumo ao esquecimento,

E eu resolvo aceitar.

Queria dizer ADEUS,

Não mais olhar nos olhos seus,

Que me confortam e alimentam.

Aqui fico eu e a madrugada

Recheada de tristeza e solidão,

mas que vai esquecer paixão efêmera,

Que ainda ocupa meu coração.

Taís Alcantara
Enviado por Taís Alcantara em 06/11/2018
Código do texto: T6495645
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