Melancolia
Eu quero ver reverter a melancolia
Dos afagos quando aparecia
No ápice da madrugada.
Eu sou a própria solidão,
Nos dias comuns não tenho chão,
e preciso das carícias sem maldade.
Você que tanto sofre, esquecerá,
Eu que guardo em silêncio, surgirá,
Nessas madrugadas melancólicas
Com a saudade que não quero mais sentir
Agora me perco de ti,
Indo completamente para o lado oposto,
Pois acredito no pressuposto
Do seu esquecimento.
Sou a egoísta que aguarda um convencimento,
mas você continua a correr rumo ao esquecimento,
E eu resolvo aceitar.
Queria dizer ADEUS,
Não mais olhar nos olhos seus,
Que me confortam e alimentam.
Aqui fico eu e a madrugada
Recheada de tristeza e solidão,
mas que vai esquecer paixão efêmera,
Que ainda ocupa meu coração.