SONO

Piso a grama desta primavera

com grata desconfiança!

Este verde tão

brilhante

Arde em meus dedos

Que o seguram com cuidado.

Que tal algumas flores neste meu fazer poético?

Terra seca para o plástico imune à decomposição!

Pesa-me o sono,

dormirei sem o sonho que

borda e castra

as palavras de meu inconsciente.

Estou, vejo, perco a hora!

Alguma cor há de chorar

Nesta tarde chuvosa!

Valsa imperiosa...

Helena Helena
Enviado por Helena Helena em 10/11/2018
Reeditado em 02/01/2019
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