MORTE/VIDA

VIDA

Desesperadamente amo

o que nem sei que amo.

Amo por buscar o amor

nos lados adversos.

Nas curvas terríveis,

amo o amor traidor,

preparado para

alinhavar o abismo.

Enfeitado de glicínias,

O amor urge o abraço,

o beijo áspero

que acredita e dita.

O pulo:

voar de braços abertos

no ar sem ar.

Sufocar na terra do amor,

isenta de água,

cheia de abraços,

ladrões de mais amor.

Para, de repente ,entrar no jardim

sem saída,

paisagem florida

alma torcida,

luz atrevida:

A sombra da despedida.

MORTE

Desesperadamente vivo

o que nem sei que vivo.

Vivo por buscar a vida

nos lados adversos.

Nas curvas terríveis,

vivo a vida traidora,

preparada para

alinhavar o abismo.

Enfeitada de glicínias,

a vida urge o abraço,

o beijo áspero

que acredita e dita.

O pulo,

voar de braços abertos

no ar sem ar.

Sufocar na terra da vida,

isenta de água,

cheia de abraços,

ladrões de mais vida.

Para, de repente ,entrar no jardim

do norte,

que talvez porte,

suporte,

transporte

O caminho de minha

sorte.

Helena Souza

Helena Helena
Enviado por Helena Helena em 08/12/2018
Reeditado em 08/04/2019
Código do texto: T6521720
Classificação de conteúdo: seguro