TRABALHO

Sozinha na sala

Ponho-me a escutar

O pedreiro que embala

A talhadeira a quebrar

Seu ritmo frenético

Faz-me desvendar

A musicalidade latente

Na ferramenta a empunhar

O pretenso instrumentista

Artífice da construção

Segue assim tirando notas

Que alegram o coração

E ao fim da sua lida

Em casa levará o pão

Oriundo do trabalho

Árduo na construção.

Pro merecido repouso

Faz pausa no diapasão.

Cida Micossi
Enviado por Cida Micossi em 23/12/2018
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