HORA

Quanto de mim, também quanto de fora,

Fala o sim e reestabelece a hora.

Quero a flor enterrada no canteiro

E a jornada pensada por inteiro.

A luz azul mostra e cobre a beleza,

Sei e não sei o raso da certeza,

Os olhos se turvam aos raios em blue,

E navegam profundos em céu azul.

Nem bem entendo o que estou dizendo,

Talvez o tudo e talvez o nada,

Talvez o que no peito está doendo,

Talvez força que nunca foi quebrada,

Cantando a farsa de estar sofrendo,

Para enganar a alma do outro alada.

Helena Helena
Enviado por Helena Helena em 14/01/2019
Reeditado em 15/01/2019
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