Breve e leve silêncio
Até quando bater em silêncios repletos
De angústia, dúvidas e alívios
Para emoções vazias, e sentimentos irrequietos?
Silêncios que tudo dizem, falam sem se fazer ouvir
Como a água de uma chuva
Lenta... querendo cair
Querendo se quebrar
Em uma leve dor
Repleta de nada
Vazia
Com amor
Angústia
Prazer
A se fazer
Uma constante
Um breve instante
Que se vai
E volta....
Breve e leve
Caindo no vazio
Correndo como um rio
Levando consigo
Breves e leves instantes
Que se vão e voltam
Fogem para ficar
Na vertigem da loucura
Até quando bater?
Até quando bater,
Na porta que já está aberta
Sem que queiramos entrar
Para manter a alma alerta
Sem querer encontrar
O que se vem procurar....
Até quando bater?
Até quando bater
Nos silêncios vazios
Cheios do nada
Vazios do sentido
Pensando comigo
Na chuva que se acaba
Que morre no chão