Conclusão

Sopraram em meus ouvidos

os ruídos do tempo vão.

As runas antigas diziam

que nem todo amor do mundo

pode consertar a situação.

Não é tão triste quanto viver sozinho,

nem tão feliz quanto amar alguém,

estar no lugar errado, talvez,

poderia ser uma solução.

Não chorarei mais as lágrimas de sangue

nem deixarei que me vejam humilhado

serei forte como os alicerçes

que seguram tua forte estrutura

e que fulguram tua abstração.

Mudaram as estações do ano

e cá estou, sem paisagens pra olhar

o medo escurece a vista

e além das barreiras contruidas

por minha mente doentia,

já não posso enxergar.

Farei uma breve pausa

para que o ar encha meus pulmões

monotonia preenchendo os espaços

que tão brancos e vazios

se escurecem ao me ver

tenho medo de tanta coisa

mas o que mais me amedronta

é meu medo de viver!

Nika
Enviado por Nika em 18/09/2007
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