O Silêncio Soava uma Calma Destoante

Era o fim de uma quarta-feira,

caia aquela chuva serena,

eu curtia a brisa enquanto

minha alma fragmentava

dentre o bêbado e o equilibrista

a cerveja dizia ser puro malte

mas eu só sentia o gosto de água

e típicos cereais não maltados.

Ela então veio a mim quase incrédula

dizendo o quão o meu silêncio

soava uma calma destoante...

calma é a superfície sobre as

águas de de um lago no outono,

no íntimo, tempestades pairam

sobre as noites mais claras .

Ph Vieira
Enviado por Ph Vieira em 27/02/2019
Reeditado em 01/04/2021
Código do texto: T6585887
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