Dor
A Morte velou meu sono. A noite inteira esteve ao pé de mim.
Segurou minha mão que pendia da cama. Secou minhas lágrimas que molhavam a fronha.
Na antessala, meu bebê já dormia o sono eterno. Ó Morte, por que não me levas contigo?
Envolve-me em teu manto negro e sejamos uma com a noite.
Há tanto tempo te espero. Até já busquei por ti.
O Sol me encontrou sozinha. Fui enterrar meu bebê.
Às vezes parava o séquito, pensava senti-lo mexer-se.
Mas era só ilusão.
Entreguei à natureza o que lhe era de direito.
O breve espírito reuniu-se ao sopro de Deus.
E eu fiquei novamente só.
A Morte velou meu sono. A noite inteira esteve ao pé de mim.
Segurou minha mão que pendia da cama. Secou minhas lágrimas que molhavam a fronha.
Na antessala, meu bebê já dormia o sono eterno. Ó Morte, por que não me levas contigo?
Envolve-me em teu manto negro e sejamos uma com a noite.
Há tanto tempo te espero. Até já busquei por ti.
O Sol me encontrou sozinha. Fui enterrar meu bebê.
Às vezes parava o séquito, pensava senti-lo mexer-se.
Mas era só ilusão.
Entreguei à natureza o que lhe era de direito.
O breve espírito reuniu-se ao sopro de Deus.
E eu fiquei novamente só.