Canalha!
Sou canalha abjeto, confuso
Confesso,
Teimo em não aceitar as merdas que fiz
E me choco e choro em pensar que podia ter sido feliz.
Sou apenas um ninguém
Que não busca por verdades,
Já tentei me apaixonar
Mas não quis crer no amor,
Machuquei pessoas que hoje devem se sentir como eu, sem esperanças de acreditar em fortuita paixão.
Já tentei me embriagar nas loucuras do prazer
Tornei minha alma canalha de si mesma.
Quando sinto que estou vazio
Sinto falta de querer sentir,
Mas não sinto nada,
é apenas aflição,
Pela falta que eu penso que me faz
Não sentir falta de ter emoção,
Fico eu assolado em falsa solidão.