POETA DO SERTÃO

Ao poeta Cunha Neto

O poeta fala voz do coração

Que o embeleza, o sublima e o extasia

A carnaúba e o pôr do sol em harmonia

Tudo é beleza, é divino, é perfeição.

Cria do nada a essência do poema

Dando-lhe formas tal qual um artesão

Que observando o fascínio da falena

Canta a natureza e o poder da Criação

Num suave e sutil desabrochar de flor

Nasce a doce inspiração que o poeta tem

De transformar em riso o pontear da dor

Que o machuca, o maltrata e o leva além

Mas este é o oficio, meus senhores!

De quem nasceu para alegrar a tantos

Celebrar a paz, a harmonia e cantar amores

Mas pobre e esquecido vai fenecer em prantos

Paulo Tavares
Enviado por Paulo Tavares em 24/04/2019
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